sábado, 28 de janeiro de 2017

Snuff

Bury all your secrets in my skin
Come away with innocence
And leave me with my sins
The air around me still feels like a cage
And love is just a camouflage
For what resembles rage again

So if you love me, let me go
And run away before I know
My heart is just too dark to care
I can't destroy what isn't there
Deliver me into my fate
If I'm alone, I cannot hate
I don't deserve to have you
My smile was taken long ago
If I can change, I hope I never know

I still press your letters to my lips
And cherish them in parts
Of me, that savor every kiss
I couldn't face a life without your light
But all of that was ripped apart
When you refused to fight

So save your breath, I will not hear
I think I made it very clear
You couldn't hate enough to love
Is that supposed to be enough?
I only wish you weren't my friend
Then I could hurt you in the end
I never claimed to be a saint
My own was banished long ago
It took the death of hope to let you go

So break yourself against my stones
And spit your pity in my soul
You never needed any help
You sold me out to save yourself
And I won't listen to your shame
You ran away - you're all the same
Angels lie to keep control
My love was punished long ago
If you still care, don't ever let me know
If you still care, don't ever let me know


sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

A Verdadeira História da Chapeuzinho Vermelho

Obs: Galera, vou começar a escrever o conteúdo do Blog pelas notas do Cel. Como eu não tenho PC (Quer dizer, ter eu até que tenho, mas tá a anos com defeito), e como postar direto no Blog pelo Cel é uma bosta, vou começar a escrever pelas notas, copio, colo e posto no Blog.
Agora vamos ao que interessa!


Oi genteney!
Hoje eu estou aqui para contar para vocês a verdadeira história de um dos meus contos favoritos da minha infância: Chapeuzinho Vermelho.
Então vamos lá:



A história começa com uma linda garotinha que vivia com sua mãe em um pequeno vilarejo medieval. Essa garotinha andava sempre com uma capa vermelha feita por sua avó, e por isso passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho.
Sua avó vivia em uma pequena cabana no meio da floresta, e vivia doente, e por isso, sua mãe sempre levava alguns quitutes para sua avó adoentada. <
Mas um dia, sua mãe ficou impossibilitada de levar os quitutes para sua avó, então Chapeuzinho se ofereceu para levar até sua avó.
No início, sua mãe não achou uma boa idéia, mas acabou concordando. E assim foi Chapeuzinho Vermelho caminhando pela floresta, a caminho da casa de sua avó.


Até que, enquanto caminhava, Chapeuzinho Vermelho foi parada por um lobo, que perguntou:

"O que uma garotinha faz sozinha nessa floresta?"

Chapeuzinho contou ao lobo sobre a doença de sua avó e que precisava levar quitutes para sua avó.
O lobo, como era muito astuto, recomenda a Chapeuzinho que ela pegue um caminho "Mais rápido", e que também aproveitasse e levasse algumas flores para sua avó.
Então Chapeuzinho concordou com a recomendação do lobo e pegou um caminho sem saber, enquanto o lobo pegou o caminho por onde Chapeuzinho Vermelho estava indo, e chegou primeiro a casa da vovó.


O lobo entrou na casa, e diferente da história que conhecemos, o lobo não devora viva a avó de Chapeuzinho.
Na verdade, ele mata a velhinha, a esquarteja, e prepara um banquete com a carne e o sangue da idosa.
O lobo então coloca as roupas da avó, se deita na cama, e fica esperando Chapeuzinho Vermelho chegar.
E em poucos minutos, a menina finalmente chega. Tendo certeza de que a menina havia chegado em casa com fome, o lobo oferece a Chapeuzinho o banquete feito por ele. E Chapeuzinho acaba comendo a carne e o sangue de sua própria avó sem saber.


Com a barriga já estufada, o lobo pede para que Chapeuzinho se deite com ele, mas que ela deveria tirar toda a sua roupa.
A menina começa a estranhar, mas resolve obedecer, e faz Streep Tease para o lobo.
Depois de tirar toda a sua roupa, o lobo manda a menina jogar no fogo. Ela novamente obedece, e se deita com o lobo.
A menina começa a estranhar a aparência de sua avó, e começa a fazer as perguntas que conhecemos:

"Nossa vovó! Que olhos grandes você tem!"
"É pra te enchegar melhor, minha querida!"
"Nossa vó! Que orelhas grandes você tem!"
"É pra te ouvir melhor, minha neta querida!"
"Nossa vovó, que boca grande você tem!"
"Minha boca? É pra te comer, queridinha!"

E então, o lobo se revela pra Chapeuzinho, que acaba sendo estrupada. Depois de praticar o ato, o lobo mata Chapeuzinho, pratica o ato de Necrofilia, e finalmente devora o corpo de Chapeuzinho.


Enfim pessoal, essa foi a verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho. A história original foi criada na Idade Média, e servia de lição para as crianças, para não confiarem em estranhos, para que no final, não acabem tendo um destino cruel.


Espero que tenham gostado!
Beijoss!
Gaby

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Meus Filmes Favoritos

#1- Esquadrão Suicida

#2- Batman: O Cavaleiro das Trevas


#3- O Senhor dos Anéis


#4- O Hobbit


#5- Anjos da Noite


#6- Van Helsing


#7- Piratas do Caribe


#8- Sucker Punch


#9- A Garota da Capa Vermelha

#10- Branca de Neve e o Caçador


#11- Alice no País das Maravilhas


#12- Jogos Vorazes


#13- Crepúsculo (*corre*)


#14- 50 Tons de Cinza (*desvia das pedras e corre pra colinas*)


#15- Efeito Borboleta


#16- Truque de Mestre


#17- A Lenda Dos Guardiões 


#18- Coraline E O Mundo Secreto


#19- O Estranho Mundo de Jack


#20- A Noiva Cadáver


E os filmes de Terror Gaby? 
Eu vou fazer uma parte dois só com filmes de Terror por que se eu colocasse na minha lista ia ficar muito grande

domingo, 22 de janeiro de 2017

Bleeding Heart

Now I know that the end comes 
You knew since the beginning 
Didn't want to believe it's true 
You are alone again 
My soul will be with you 

 Why's the clock even running 
 If my world isn't turning 
Hear your voice in the doorway wind 
You are alone again 
I'm only waiting 

 You tear into pieces my heart 
Before you leave with no repentance
 I cried to you, my tears turning into blood
 I'm ready to surrender 
You say that I take it too hard
 And all I ask is comprehension
 Bring back to you a piece of my broken heart
 I'm ready to surrender 

 I remember the moments 
 Life was short for the romance
 Like a rose it will fade away
 I'm leaving everything 

No regrets, war is over 
The return of a soldier 
Put my hands on my bleeding heart 
I'm leaving all behind 
No longer waiting 

 You tear into pieces my heart 
Before you leave with no repentance
 I cried to you, my tears turning into blood 
I'm ready to surrender
 You say that I take it too hard 
And all I ask is comprehension 
Bring back to you a piece of my broken heart 
I'm ready to surrender

 I've waited for so long! 

 You tear into pieces my heart
 Before you leave with no repentance 
I cried to you, my tears turning into blood 
I'm ready to surrender
 You say that I take it too hard 
And all I ask is comprehension
 Bring back to you a piece of my broken heart 
I'm ready to surrender 
I'm ready to surrender


sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

A Casa Sem Fim

Deixe-me começar dizendo que Peter Terry era viciado em heroína. Nós éramos amigos na faculdade e continuamos sendo após eu ter me formado. Note que eu disse "eu". Ele largou depois de 2 anos mal feitos. Depois que eu me mudei do dormitório para um pequeno apartamento, não via Peter com muita frequência. Nós costumávamos conversar online as vezes (AIM era o rei na época pré-facebook). Houve um tempo que ele não ficou online por cinco semanas seguidas. Eu não estava preocupado. Ele era um notável viciado em cocaína e drogas em geral, então eu assumi que ele apenas parou de se importar. Mas então, uma noite, eu o vi entrando. Antes que eu pudesse começar uma conversa, ele me mandou uma mensagem.

"David, cara, nós precisamos conversar."

Foi quando ele me disse sobre a Casa sem Fim. Ela tinha esse nome pois ninguém nunca alcançou a saída final. As regras eram bem simples e clichês: chegue na saída final e você ganha 500 dólares, nove cômodos no total. A casa estava localizada fora da cidade, aproximadamente 7km da minha casa. Aparentemente ele tentou e falhou. Ele era viciado em heroína e sabe lá em mais o que, então eu imaginei que as drogas tinham feito ele se cagar todo por causa de um fantasma de papel ou algo assim. Ele me disse que seria demais pra qualquer um. Que não era normal. Eu não acreditei nele. Por que eu deveria? Eu disse a ele que iria checar isso na outra noite, e não importava o quanto ele tentasse me fazer não ir, 500 dólares soava bom demais pra ser verdade, eu precisava tentar. Fui na noite seguinte. Isso foi o que aconteceu.



Quando eu cheguei, imediatamente notei algo estranho sobre a casa. Você já viu ou leu algo que não deveria te assustar, mas por alguma razão te gelava a espinha? Eu andei através da construção e o o sentimento de mal estar apenas aumentou quando eu abri a porta da frente.

Meu coração desacelerou e soltei um suspiro aliviado assim que entrei. O cômodo parecia como uma entrada de um hotel normal decorada para o Halloween. Um sinal foi colocado no lugar onde deveria ter um funcionário. Se lia "Quarto 1 por aqui. Mais oito a seguir. Alcance o final e você vence!" Eu ri e fui para a primeira porta.

A primeira área era quase cômica. A decoração lembrava o corredor de Halloween de um K-Mart, cheia de fantasmas de lençol e zumbis robóticos que soltavam um grunhido estático quando você passava. No outro lado tinha uma saída, a única porta além da qual eu entrei. Passei através das falsas teias de aranha e fui para o segundo quarto.

Fui recebido por uma névoa assim que abri a porta do segundo quarto. O quarto definitivamente apostou alto nos termos de tecnologia. Não havia apenas uma máquina de fumaça, mas morcegos pendurados pelo teto e girando em círculos. Assustador. Eles pareciam ter em algum lugar da sala, uma trilha sonora em loop de Halloween que qualquer um encontra em uma loja de R$1,99. Eu não vi um rádio, mas imaginei que eles tenham usado um sistema de PA. Eu pisei em cima de alguns ratos de brinquedo com rodinhas e andei com o peito inchado para a próxima área. Eu alcancei a maçaneta e meu coração parou. Eu não queria abrir essa porta. O sentimento de medo bateu tão forte que eu mal conseguia pensar. A lógica voltou depois de alguns momentos aterrorizantes, e eu abri a porta e entrei no próximo cômodo.

No quarto 3 foi quando as coisas começaram a mudar.

A primeira vista, parecia como um quarto normal. Havia uma cadeira no meio do quarto com piso de madeira. Uma lâmpada no canto fazia o péssimo trabalho de iluminar a área, e lançava algumas sombras sobre o chão e as paredes. Esse era o problema. Sombras. Plural. Com a exceção da cadeira, havia outras. Eu mal tinha entrado e já estava apavorado. Foi naquele momento que eu soube que algo não estava certo. Eu nem sequer pensava quando automaticamente tentei abrir a porta de qual eu vim. Estava trancada pelo outro lado.

Isso me deixou atormentado. Alguém estava trancando as portas conforme eu progredia? Não havia como. Eu teria ouvido. Seria uma trava mecânica que fechava automaticamente? Talvez. Mas eu estava muito assustado pra pensar. Eu me voltei para o quarto e as sombras tinham sumido. A sombra da cadeira permaneceu, mas as outras se foram. Comecei a andar lentamente. Eu costumava alucinar quando era criança, então eu conclui que as sombras eram um produto da minha imaginação. Comecei a me sentir melhor assim que fui para o meio da sala. Olhei para baixo enquanto andava, e foi aí que eu vi. A minha sombra não estava lá. Eu não tive tempo para gritar. Corri o mais rápido que pude para a outra porta e me atirei sem pensar no próximo quarto.

O quarto cômodo foi possivelmente o mais perturbador. Assim que eu fechei a porta, toda a luz pareceu ser sugada para fora e colocada no quarto anterior. Eu fiquei ali, rodeado pela escuridão, e não conseguia me mexer. Não tenho medo do escuro, e nunca tive, mas eu estava absolutamente aterrorizado. Toda a minha visão tinha me deixado. Eu ergui minha mão na frente do meu rosto e se eu não soubesse que tinha feito isso, nunca seria capaz de contar. Não conseguia ouvir nada. Estava um silêncio mortal. Quando você está em uma sala à prova de som, ainda é capaz de se ouvir respirar. Você consegue ouvir a si mesmo estar vivo. Eu não podia. Comecei a tropeçar depois de alguns momentos, a única coisa que eu podia sentir era meu coração batendo rapidamente. Não havia nenhuma porta à vista. Eu não tinha nem sequer certeza se havia uma porta mesmo. O silêncio foi quebrado por um zumbido baixo.

Senti algo atrás de mim. Vire-me bruscamente mas mal conseguia ver meu nariz. Mas eu sabia que era lá. Independentemente do quão escuro estava, eu sabia que tinha algo lá. O zumbido ficou mais alto, mais perto. Parecia me cercar, mas eu sabia que o que quer que estivesse causando o barulho, estava na minha frente, se aproximando. Dei um passo para trás, eu nunca tinha sentido esse tipo de medo. Eu realmente não consigo descrever o verdadeiro medo. Não estava nem com medo de morrer, mas sim do modo que isso ia acontecer. Tinha medo do que a coisa reservara para mim. Então as luzes piscaram por menos de um segundo e eu vi. Nada. Eu não vi nada e eu sei que eu não vi nada lá. O quarto estava novamente mergulhado na escuridão, e o zumbido era agora um guincho selvagem. Eu gritei em protesto, não conseguiria ouvir o barulho por mais um maldito minuto. Eu corri para trás, longe do barulho, e comecei a procurar pela maçaneta. Me virei e cai dentro do quarto 5.

Antes que eu descreva o quarto 5, você deve entender algo. Eu não sou um viciado. Nunca tive história de abuso de drogas ou qualquer tipo de psicoses além das alucinações na minha infância que eu já mencionei, e elas eram apenas quando eu estava realmente cansado ou tinha acabado de acordar. Eu entrei na Casa sem Fim limpo.



Depois de cair do quarto anterior, minha visão do quinto quarto foi de costas, olhando pro teto. O que eu vi não me assustou, apenas me surpreendeu. Árvores tinha crescido no quarto e se erguiam acima da minha cabeça. O teto desse quarto era mais alto que os outros, o que me fez pensar que eu estava no centro da casa. Me levantei do chão, me limpei e olhei ao redor. Era definitivamente o maior quarto de todos. Eu sequer conseguia ver a porta de onde eu estava, os vários arbustos e árvores devem ter bloqueado a minha linha de visão da saída. Nesse momento eu notei que os quartos estavam ficando mais assustadores, mas esse era um paraíso em comparação ao último. Também assumi que o que estava no quarto quatro ficou lá. Eu estava incrivelmente errado.


Conforme eu andava, comecei a ouvir o que se poderia ouvir em uma floresta, o barulho dos insetos se movendo e dos pássaros voando pareciam ser as minhas únicas companhias nesse quarto. Isso foi o que mais me incomodou. Eu podia ouvir os insetos e os outros animais, mas não conseguia vê-los. Comecei a me perguntar quão grande essa casa era. De fora, quando eu caminhei até ela, parecia como uma casa normal. Era definitivamente na maior parte da casa, já que tinha quase uma floresta inteira. A abóbada cobria minha visão do teto, mas eu assumi que ele ainda estava lá, por mais alto que fosse. Eu também não via nenhuma parede. A única maneira que eu sabia que ainda estava dentro da casa era por causa do chão compatível com o dos outros quartos, pisos escuros de madeira. Continuei andando na esperança que a próxima árvore que eu passasse revelaria a porta. Depois de alguns momento de caminhada, senti um mosquito no meu braço. O espantei e continuei. Um segundo depois, senti cerca de dez mais deles em diferentes lugares da minha pele. Senti eles rastejarem para cima e para baixo nos meus braços e pernas, e algum deles foram para o meu rosto. Eu me agitava freneticamente para espantá-los mas eles continuavam rastejando. Eu olhei para baixo e soltei um grito abafado, mais um ganido, para ser honesto. Eu não vi um único inseto. Nenhum inseto estava em mim, mas eu conseguia senti-los. Eu ouvia eles voando pelo meu rosto e picando a minha pele, mas não conseguia ver um único inseto. Me joguei no chão e comecei a rolar descontroladamente. Eu estava desesperado. Eu odiava insetos, especialmente os que eu não conseguia ver ou tocar. Mas eles conseguiam me tocar, e estavam por toda parte.

Eu comecei a rastejar. Não tinha ideia para onde estava indo, a entrada não estava a vista, e eu ainda não tinha visto a saída. Então eu apenas rastejei, minha pele se contorcendo com a presença desses insetos fantasmas. Depois do que pareceu horas, eu achei a porta. Agarrei a árvore mais próxima e me apoiei nela, eu dava tapas nos meus braços e pernas, sem sucesso. Tentei correr mas não conseguia, meu corpo estava exausto de rastejar e lidar com o que quer que estivesse no meu corpo. Eu dei alguns passos vacilantes até a porta, me segurando em cada árvore para me apoiar. Estava a poucos passos da porta quando eu ouvi. O zumbido baixo de antes. Estava vindo do próximo quarto, e era mais profundo. Eu podia quase senti-lo dentro do meu corpo, como quando você está do lado de um amplificador em um show. O sensação dos insetos em mim diminuiu quando o zumbido ficou mais alto. Assim que eu coloquei a mão na maçaneta, os insetos se foram completamente, mas eu não conseguia girar a maçaneta. Eu sabia que se eu soltasse, os insetos voltariam, e eu não voltaria para o cômodo quatro. Eu apenas fiquei ali, minha cabeça pressionada contra a porta marcada 6, minha mão trêmula segurando a maçaneta. O zumbido era tão alto que eu não conseguia nem me ouvir fingir pensar. Eu não podia fazer nada além de prosseguir. O quarto 6 era o próximo, e ele era o inferno.

Fechei a porta atrás de mim, meus olhos fechados e meus ouvidos zunindo. O zumbido me rodeava. Assim que a porta fechou, o zumbido se foi. Abri meus olhos e a porta que eu fechei sumira. Era apenas uma parede agora. Olhei em volta em choque. O quarto era idêntico ao terceiro, a mesma cadeira e lâmpada, mas com a quantidade de sombras corretas dessa vez. A única real diferença é que a porta de saída, e a que eu vim, tinham sumido. Como eu disse antes, eu não tinha problemas anteriores nos termos de instabilidade mental, mas no momento eu sentia como se estivesse louco. Eu não gritei. Não fiz um som. No começo eu arranhei suavemente. A parede era resistente, mas eu sabia que a porta estava lá, em algum lugar. Eu apenas sabia que estava. Arranhei onde a maçaneta estava. Arranhei a parede freneticamente com ambas as mãos, minhas unhas começaram a ser lixadas pela parede. Cai silenciosamente de joelho, o único som no quarto era o incessante arranhar contra a parede. Eu sabia que estava lá. A porta estava lá, eu sabia que estava apenas lá, sabia que se eu pudesse passar pela parede-

"Você está bem?"

Pulei do chão e me virei rapidamente. Me encostei contra a parede atrás de mim e vi o que falou comigo, e até hoje eu me arrependo de ter me virado.



A garotinha usava um vestido branco que descia até seus tornozelos. Ela tinha longos cabelos loiros que desciam até o meio das suas costas, pele branca e olhos azuis. Ela era a coisa mais assustadora que eu já tinha visto, e eu sei que nada na vida será tão angustiante como o que eu vi nela. Enquanto eu a olhava, eu via a jovem menina, mas também via algo mais. Onde ela estava eu vi o que parecia com um corpo de um homem maior do que o normal e coberto de pelos. Ele estava nu da cabeça ao dedão do pé, mas sua cabeça não era humana, e seus pés eram cascos. Não era o diabo, mas naquele momento poderia muito bem ter sido. Sua cabeça era a cabeça de um carneiro e o focinho de um lobo. Era horrível, e era como a menininha a minha frente. Eles tinham a mesma forma. Eu não consigo realmente descrever, mas eu via os dois ao mesmo tempo. Eles compartilhavam o mesmo lugar do quarto, mas era como olhar para duas dimensões separadas. Quando eu olhava a menina, eu via a coisa, e quando eu olhava a coisa, eu via a menina. Eu não conseguia falar. Eu mal conseguia ver. Minha mente estava se revoltando contra o que eu tentava processar. Eu já tive medo antes na minha vida, e eu nunca tinha estado mais assutado do que quando fiquei preso no quarto 4, mas isso foi antes do sexto. Eu apenas fiquei ali, olhando para o que quer que fosse que falou comigo. Não havia saída. Eu estava preso lá com aquilo. E então ela falou de novo.

"David, você deveria ter ouvido"

Quando aquilo falou, eu ouvi palavras da menina, mas a outra coisa falou atrás da minha mente numa voz que eu não tentarei descrever. Não havia nenhum outro som. A voz apenas continuava repetindo a frase de novo e de novo na minha mente, e eu concordei. Eu não sabia o que fazer. Estava ficando louco e ainda assim eu não conseguia tirar os olhos do que estava na minha frente. Cai no chão. Pensei que tinha desmaiado, mas o quarto não deixaria isso acontecer. Eu apenas queria que isso terminasse. Eu estava de lado, meus olhos bem apertos e a coisa olhando pra mim. No chão na minha frente estava correndo um dos ratos de brinquedo do segundo quarto. A casa estava brincando comigo. Mas por alguma razão, ver esse rato fez a minha mente voltar de onde quer que ela estivesse, e olhar ao redor do quarto. Eu sairia de lá. Estava determinado a sair daquela casa e nunca mais pensar sobre ela novamente. Eu sabia que esse quarto era o inferno e não estava pronto para ficar lá. No começo apenas meus olhos se moviam. Eu procurava nas paredes por qualquer tipo de abertura. O quarto não era muito grande, então não demorou muito para que eu checasse tudo. O demônio continuava zombando de mim, a voz cada vez mais alta como a coisa parada lá. Coloquei minha mão no chão e fiquei de quatro, e voltei a explorar a parede atrás de mim. Então eu vi algo que eu não podia acreditar. A coisa estava agora diretamente nas minhas costas, sussurrando como eu não deveria ter vindo. Eu senti sua respiração na minha nuca, mas me recusei a me virar. Um grande retângulo foi riscado na madeira, com um pequeno entalhe no meio dele. E bem em frente aos meus olhos eu vi um 7 que eu tinha inconscientemente feito na parede. Eu sabia o que era. Quarto 7 estava bem onde o quarto 5 estava a momentos atrás.

Eu não sabia como eu tinha feito aquilo, talvez tenha sido apenas o meu estado no momento, mas eu tinha criado a porta. Eu sabia que tinha. Na minha loucura eu tinha riscado na parede o que eu mais precisava, uma saída para o próximo quarto. O quarto 7 estava perto. Eu sabia que o demônio estava bem atrás de mim, mas por alguma razão, ele não conseguia me tocar. Fechei meus olhos e coloquei ambas as mãos no grande 7 na minha frente. E empurrei. Empurrei o mais forte que pude. O demônio agora gritava nos meus ouvidos. Ele e dizia que eu nunca iria embora. Me dizia que esse era o fim, mas que eu não iria morrer, eu iria ficar lá no quarto 6 com ele. Eu não iria. Empurrei e gritei com todo o meu fôlego. Eu sabia que alguma hora eu iria atravessar a parede. Cerrei meus olhos e gritei, e então o demônio se foi. Eu fui deixado no silêncio. Me virei lentamente e fui saudado com o quarto estando como estava quando eu entrei, apenas uma cadeira e uma lâmpada. Eu não podia acreditar nisso, mas não tive tempo de me habituar. Me virei para o 7 e pulei levemente para trás. O que eu vi foi uma porta. Não a que eu tinha riscado lá, mas uma porta normal com um grande 7 nela. Todo o meu corpo tremia. Me levou um tempo para girar a maçaneta. Eu apenas fiquei lá, parado por um tempo, encarando a porta. Eu não podia ficar no quarto 6, não podia. Mas se isso foi apenas o quarto 6, não conseguia imaginar o que me aguardava no 7. Devo ter ficado lá por uma hora, apenas olhando para o 7. Finalmente, respirei fundo e girei a maçaneta, abrindo a porta para o quarto 7.

Cambaleei através da porta mentalmente exausto e fisicamente fraco. A porta atrás de mim se fechou, e eu me toquei de onde estava. Eu estava fora. Não fora como no quarto 5, eu estava realmente lá fora. Meus olhos ardiam. Eu queria chorar. Cai de joelhos e tentei, mas não consegui. Eu estava finalmente fora daquele inferno. Nem sequer me importava com o prêmio que foi prometido. Me virei e vi que porta que eu tinha acabado de atravessar era a entrada. Andei até o meu carro e dirigi para casa, pensando em o quão bom seria tomar um banho.

Assim que cheguei em casa, me senti desconfortável. A alegria de deixar a Casa Sem Fim tinha sumido, e um temor crescia lentamente em meu estômago. Parei de pensar nisso e fiz meu caminho para a porta da frente. Entrei e imediatamente subi para o meu quarto. Eu entrei lá e na minha cama estava meu gato Baskerville. Ele foi a primeira coisa viva que eu vi aquela noite, e fui fazer carinho nele. Ele sibilou e bateu na minha mão. Recuei em choque, ele nunca tinha agido assim. Eu pensei "tanto faz, ele é um gato velho". Fui para o banho e me aprontei para o que eu esperava ser uma noite de insônia.

Depois do meu banho, fui cozinhar algo. Desci as escadas e me virei para a sala de estar, e vi o que ficaria para sempre gravado em minha mente. Meus pais estavam deitados no chão, nus e cobertos de sangue. Foram mutilado ao ponto de estarem quase identificáveis. Seus membros foram removidos e colocados do lado dos seus corpos, e suas cabeças em seus peitos, olhando para mim. A pior parte eram suas expressões. Eles sorriam, como se estivessem felizes em me ver. Vomitei e comecei a chorar lá mesmo. Eu não sabia o que tinha acontecido, eles nem sequer moravam comigo. Eu estava confuso. E então eu vi. Uma porta que nunca esteve lá antes. Uma porta com um grande 8 riscado com sangue nela.

Eu continuava na casa. Estava na minha sala de estar, mas ainda assim, no quarto 7. O rosto dos meus pais sorriram mais assim que eu percebi isso. Eles não eram meus pais, não podiam ser. Mas pareciam exatamente como eles. A porta marcada com um 8 estava do outro lado, depois dos corpos mutilados na minha frente. Eu sabia que tinha que continuar, mas naquele momento eu desisti. Os rostos sorridentes acabaram comigo, me seguravam lá onde eu estava. Vomitei novamente e quase entrei em colapso. E então, o zumbido voltou. Estava mais alto do que nunca, enchia a casa e tremia as paredes. O zumbido me obrigou a andar. Comecei a andar lentamente, indo em direção a porta e aos corpos. Eu mal conseguia ficar em pé, ainda mais andar, e quanto mais perto eu ia dos meus pais, mais perto do suicídio eu estava. As paredes agora tremiam tanto que parecia que desmoronariam, mas ainda assim os rostos sorriam para mim. Cada vez que eu me movia, os olhos me seguiam. Agora eu estava entre os dois corpos, a alguns metros da porta. As mãos desmembradas rastejaram em minha direção, o tempo todo os rostos continuavam a me olhar fixamente. Um novo terror tomou conta de mim e eu andei mais rápido. Eu não queria ouvir eles falarem. Não queria que as vozes fossem iguais a dos meus pais. Eles começaram a abrir suas bocas, e agora as mãos estavam a centímetros dos meus pés. Em um movimento desesperado, corri até a porta, a abri, e bati com ela atrás de mim. Quarto 8.

Eu estava farto. Depois do que acabara de acontecer, eu sabia que não tinha mais nada que essa porra de casa pudesse ter que eu não pudesse sobreviver. Não havia nada além do fogo do inferno que eu não estava preparado. Infelizmente eu subestimei as capacidades da Casa Sem Fim. Infelizmente, as coisas ficaram mais perturbadoras, mais terríveis e mais indescritíveis no quarto 8.

Eu continuo tendo dificuldade me acreditar no que eu vi na sala 8. De novo, o quarto era uma cópia do quarto 6 e 4, mas sentado na cadeira normalmente vazia, estava um homem. Depois de alguns segundos de descrença, minha mente finalmente aceitou o fato de que o homem sentado lá era eu. Não alguém que parecia comigo, ele era David Williams. Me aproximei. Eu tinha que dar uma olhada melhor, mesmo tendo certeza disso. Ele olhou para mim e notei lágrimas em seus olhos.

"Por favor.... por favor, não faça isso. Por favor, não me machuque."

"O que?" Eu disse. "Quem é você? Eu não vou te machucar."

"Sim, você vai" Ele soluçava agora. "Você vai me machucar e eu não quero que você faça isso." Ele colocou suas pernas para cima na cadeira e começou a se balançar para frente e para trás. Foi realmente bem patético de olhar, principalmente por ele ser eu, idêntico em todos os sentidos.

"Escute, quem é você?" Eu estava agora apenas a alguns metros do meu doppelganger. Foi a mais estranha experiência que eu tive, estar lá falando comigo mesmo. Eu não estava assustado, mas ficaria logo. "Por que você-?"

"Você vai me machucar, você vai me machucar, se você quer sair você vai me machucar"

"Por que você está falando isso? Apenas se acalme, certo? Vamos tentar entender isso e-" E então eu vi. O David sentado lá estava usando as mesmas roupas que eu, exceto por uma pequena mancha vermelha bordada em sua camisa com um número 9"

"Você vai me machucar, você vai me machucar, não, por favor, você vai me machucar..."

Meus olhos não deixaram o pequeno número no seu peito. Eu sabia exatamente o que era. As primeiras portas foram simples, mas depois elas ficaram mais ambíguas. 7 foi arranhada na parede pelas minhas próprias mãos. 8 foi marcada com o sangue dos meus pais. Mas 9 - esse número era uma pessoa, uma pessoa viva. E o pior, era uma pessoa que parecia exatamente comigo.

"David?" Eu tive que perguntar.

"Sim... você vai me machucar, você vai me machucar..." Ele continuo a soluçar e a se balançar. Ele respondeu ao David. Ele era eu, até a voz. Mas aquele 9. Eu andei por alguns minutos enquanto ele chorava em sua cadeira. O quarto não tinha nenhuma porta, e assim como o 6, a porta da qual eu vim tinha sumido. Por alguma razão, eu sabia que arranhar não me levaria a nenhum lugar dessa vez. Estudei as paredes e o chão em volta da cadeira, abaixando a minha cabeça e vendo se tinha algo embaixo dela. Infelizmente, tinha. Embaixo da cadeira tinha uma faca. Junto com ela tinha uma nota onde se lia: Para David - Da Gerência.

A sensação em meu estômago quando eu li a nota foi algo sinistro. Eu queria vomitar, e a última coisa que eu queria fazer era remover a faca debaixo da cadeira. O outro David continuava a soluçar incontrolavelmente. Minha mente girava em volta de questões sem respostas. Quem colocou isso aqui e como sabiam meu nome? Sem mencionar o fato de que eu estava ajoelhado no chão frio e também estava sentado naquela cadeira, soluçando e pedindo para não ser machucado por mim mesmo. Isso tudo era muito para processar. A casa e a gerência estavam brincando comigo esse tempo todo. Meus pensamentos, por alguma razão, foram para Peter, e se ele chegou tão longe ou não. E se ele chegou, se ele conheceu um Peter Terry soluçando nesta cadeira, se balançando para frente e para trás. Eu expulsei esses pensamentos da minha cabeça, eles não importavam. Eu peguei a faca debaixo da cadeira e imediatamente o outro David se calou.

"David," ele disse na minha voz, "o que você pensa que vai fazer?"

Me levantei do chão e apertei a faca na minha mão.

"Eu vou sair daqui."

David continuava sentado na cadeira, mas estava bem calmo agora. Ele olhou pra mim com um sorriso fraco. Eu não sabia se ele iria rir ou me estrangular. Lentamente ele se levantou da cadeira e ficou de frente para mim. Era estranho. Sua altura e até a maneira que ele estava eram iguais a mim. Eu senti o cabo de borracha da faca na minha mão e apertei ela mais forte. Eu não sabia o que planejava fazer com isso, mas sentia que eu ia precisar dela.

"Agora" sua voz era um pouco mais profunda que a minha. "Eu vou te machucar. Eu vou te machucar e eu vou te manter aqui" Eu não respondi. Eu apenas o ataquei e o segurei no chão. Eu tinha montado nele e olhei para baixo, faca apontada e preparada. Ele olhou para mim apavorado. Era como se eu estivesse olhando para um espelho. E então, o zumbido retornou, baixo e distante, mas ainda assim eu o sentia no meu corpo. David olhou mim e eu olhei para mim mesmo. O zumbido foi ficando mais alto, e eu senti algo dentro de mim se romper. Com apenas um movimento, eu enfiei a faca na marca em seu peito e rasguei. A escuridão inundou o quarto, e eu estava caindo.

A escuridão em volta de mim era diferente de tudo que eu já tinha experimentado até aquele ponto. O Quarto 3 era escuro, mas não chegou nem perto dessa que tinha me engolido completamente. Depois de um tempo, eu não tinha nem mais certeza se continuava caindo. Me sentia leve, coberto pela escuridão. E então, uma tristeza profunda veio até mim. Me senti perdido, deprimido, suicida. A visão dos meus pais entrou na minha mente. Eu sabia que não era real, mas eu tinha visto aquilo, e a mente tem dificuldades em diferenciar o que é real e o que não é. A tristeza só aumentava. Eu estava no quarto 9 pelo que parecia dias. O quarto final. E era exatamente o que isso era, o fim. A Casa Sem Fim tinha um final, e eu tinha alcançado isso. Naquele momento, eu desisti. Eu sabia que eu estaria naquele estado pra sempre, acompanhado por nada além da escuridão. Nem o zumbido estava lá para me manter são. Eu tinha perdido todos os sentidos. Não conseguia sentir eu mesmo. Não conseguia ouvir nada, a visão era inútil aqui, e eu procurei por algum gosto na minha boca e não achei nada. Me senti desencarnado e completamente perdido. Eu sabia onde eu estava. Isso era o inferno. O Quarto 9 era o inferno. E então aconteceu. Uma luz. Uma dessas luzes estereotipadas no fim do túnel. Então eu senti o chão vir até mim, eu estava em pé. Depois de um momento ou dois para reunir meus pensamentos e sentidos, eu andei lentamente em direção a essa luz.

Assim que eu me aproximei da luz, ela tomou forma. Era uma luz saindo da fenda de uma porta, dessa vez sem nenhuma marca. Eu lentamente andei através da porta e me encontrei de volta onde eu comecei, no lobby da Casa Sem Fim. Estava exatamente como eu deixei. Continuava vazia, continuava decorada com enfeites infantis de Halloween. Depois de tudo o que aconteceu aquela noite, eu continuava desconfiado de onde eu estava. Depois de alguns momentos de normalidade, eu olhei em volta tentando achar qualquer coisa diferente. Na mesa estava um envelope branco com o meu nome escrito nele. Muito curioso, mas ainda assim cauteloso, juntei coragem para abrir o envelope. Dentro estava uma carta escrita à mão.

David Williams,

Parabéns! Você chegou ao final da Casa Sem Fim! Por favor, aceite esse prêmio como um símbolo da sua grande conquista.

Da sua eterna,
Gerência

Junto com a carta, tinham cinco notas de 100 dólares.

Eu não conseguia parar de rir. Eu ri pelo que pareceram horas. Eu ri enquanto andava até o carro e ri enquanto dirigia pra casa. Eu ri enquanto estacionava o carro na minha garagem, ri enquanto abria a porta da frente da minha casa e ri quando vi um pequeno 10 gravado na madeira.


quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Leave Out All The Rest


I dreamed I was missing
You were so scared
But no one would listen
'Cause no one else care

After my dreaming
I woke with this fear
What am I leaving
When I'm done here?

So if you're asking me
I want you to know

When my time comes
Forget the wrong that I've done
Help me leave behind some
Reasons to be missed
And don't resent me
When you're feeling empty
Keep me in your memory
Leave out all the rest
Leave out all the rest

Don't be afraid
I've taking my beating
I've shared what I'd made

I'm strong on the surface
Not all the way through
I've never been perfect
But neither have you

So if you're asking me
I want you to know

When my time come
Forget the wrong that I've done
Help me leave behind some
Reasons to be missed.
And don't resent me
When you're feeling empty
Keep me in your memory
Leave out all the rest
Leave out all the rest

Forgetting
All the hurt inside
You've learned to hide so well
Pretending
Someone else can come
And save me from myself
I can't be who you are

When my time comes
Forget the wrong that I've done
Help me leave behind some
Reasons to be missed
And don't resent me
When you're feeling empty
Keep me in your memory
Leave out all the rest
Leave out all the rest

Forgetting
All the hurt inside
You've learned to hide so well
Pretending
Someone else can come and save me from myself
I can't be who you are
I can't be who you are


terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Teoria Coraline- Parte 1

Enfim depois de milênios eu voltei a postar Teorias nesse Blog!
E hoje eu vou contar pra vocês uma das Teorias do filme Coraline, que é um filme muito foda e é um dos meus favoritos.
Esse filme foi baseado no livro escrito por Neil Gaiman.
Eu vou começar a promeira parte da Teoria contando um pouco para vocês sobre a Origem da Beldam (A Outra Mãe)

Quem é não teve medo e incontavéis pesadelos com essa criatura?
Muitos pensam que a Beldam era só um monstro ou uma entidade qualquer e sem passado nenhum!
Mas não! E eu vou mostrar pra vocês agora


É até mostrado no livro de Neil Gaiman que a Beldam já teve uma mãe e, que ela a havia jogado em uma sepultura, e toda vez em que ela tentava sair de lá, ela a jogava novamente lá dentro.
Ou seja Beldam já foi human! E que também foi a primeira dona do Palácio Cor de Rosa.
É dito também no filme que a casa possui mais de 150 anos, e a cidade do estado de Oregon nos Estados Unidos (Que eu esqueci o nome) também possui 150 anos. Ou seja, a casa foi construida no mesmo periodo que a cidade



E como sabemos que Beldam foi a primeira dona do Palácio Cor de Rosa? Simples! Ela teve seu rosto esculpido no jardim da casa (Ok eu sei que no Outro Mundo é esculpido com o rosto da Caroline mas como a Beldam mandava na porra toda ela podia muito bem ter mandado esculpir o jardim com o rosto dela)
Mas como Beldam foi parar no Outro Mundo?
Obvio que não foi pela portinha!
Assim seria muito fácil sair de lá

Sim O Poço
Lembram-se da parte do filme em Wayne diz que o posso era tão fundo que dava para ver as estrelas!
E lembrando também que no Outro Mundo era sempre dia! Não importa se fosse Dia ou Noite no Mundo Real, no mundo seria Noite sempre

Ou seja Beldam obviamente caiu dentro do poço e foi parar no outro mundo Ela não conseguiu sair e meio que acabou "Adiquirindo poderes" e se tornou esse monstro que conhecemos

"Mas Gaby por que ela criou o portal Como ela viveu esse tempo todo"
Essas perguntas serão respondidas na Parte 2 da Teoria a onde contarei pra vocês sobre as três crianças fantasma e o gato preto

Bjs
Gaby

domingo, 15 de janeiro de 2017

A Verdadeira História da Branca de Neve

Oi meus amorest ❤
Hoje eu estou aqui com mais uma do quadro "Verdadeira História", e hoje eu estou aqui com a Verdadeira História da Branca de Neve.
Então Let's Go

Era uma vez uma jovem Rainha que estava a espera de seu primeiro filho. Um dia enquanto ela fazia as roupinhas de seu bebê que estava a ca . minho, ela acidentalmente feriu o dedo, e vendo seu sangue caindo na neve, desejou profundamente: "Como eu queria ter uma menina de cabelos negros como o ébano de minha janela, pele branca como a neve e lábios vermelhos como o sangue"
E assim foi feito. Algum tempo depois, a Rainha deu a luz a uma menina com as caracteristicas fisicas desejadas pela Rainha, e por causa disso foi nomeada de Branca de Neve.
Porém a Rainha infelizmente acabou morrendo durante o parto

O Rei ficou desolado e o Reino inteiro ficou de luto.
Porém, o Rei resolveu se casar novamente, para assim poder dar uma nova mãe para Branca de Neve.
Mas sua nova esposa era uma mulher cruel, vaidosa e impiedosa, e todos os dias ela perguntava a seu Espelho Mágico quem era a mulher mais bela do Reino, que sempre respondia que era a própria Rainha
Até que um dia, o Rei foi assassinado por sua própria esposa, deixando Branca de Neve sob os cuidados de sua Madrasta

Os anos se passaram, e quando a jovem princesa completou 17 anos, como de costume a Rainha foi perguntar ao Espelho quem era a mulher mais bela do Reino, e se espantou com a resposta:
"Branca de Neve é a mulher mais bela do Reino"
Furiosa, a Rainha mandou chamar um caçador e ordenou a ele que levasse Branca de Neve para a floresta, matasse a e arrancasse seus orgãos, para assim fazer um banquete e que se não fizesse isso seria morto

E assim, o caçador levou Branca de Neve para a floresta, porém ele sentiu pena e remorço da Princesa e ordenou que ela fugisse pra bem longe, e levou para a Rainha orgãos de Javali no lugar dos orgãos da garota, que Rainha comeu pensando ser os de sua enteada

Branca de Neve se perdeu na floresta, até que encontrou uma pequena casa com sete cadeiras e sete camas bem pequenas.
Como estava com muito frio e fome, Branca de Neve comeu da comida que estava na mesa  e logo depois foi dormir
Os anões que eram donos daquela casa chegaram e encontraram Branca de Neve e permitiram que ela ficasse em sua casa
No dia seguinte, a Rainha descobriu que Branca de Neve estava viva. Ela se disfarçou de vendedora e foi até a casa dos Sete Anões e se ofereu para pentear os cabelos de Branca de Neve com um pente envenenado.
Branca de Neve caiu morta no châo por causa do veneno do pente
Porém os anões voltaram e conseguiram reviver a jovem tirando o pente de seu cabelo. Mais um dia se passou, e a Rainha foi novamente perguntar ao Espelho quem era a mais Bela e novamente a resposta foi Branca de Neve

Putassa da vida, a Rainha foi novamente a casa dos Sete Anões disfarçada de uma velha senhora e ofereçeu a Branca de Neve uma maçã envenenada.
Branca de Neve mordeu a maçã e caiu morta no chão.
Quando os anões voltaram, encontraram novamente Branca de Neve caída no chão, e quando perceberam que não tinha mais como trazer Branca de Neve de volta a vida ficaram desolados
E como não tiveram coragem de enterrar a jovem, os anões resolveram colocar seu corpo em uma cripta de vidro, para que todos passassem pela floresta pudessem a admirar a beleza da Princesa (Aí eu me pergunto que beleza eles iriam ver quando o corpo começe a se decompor)

Um príncipe que passava por ali encontrou o corpo da jovem e imediatamente se apaixonou por ela (SE APAIXONOU POR UM CADÁVER).
Ele implorou aos anões que deixasse levar o corpo de Branca de Neve para seu castelo, e deixaram (Não preciso nem falar quais eram as verdadeiras intençõez dele né).
Os criados do príncipe colocaram a cripta com o corpo de Branca de Neve na carruagem, e devido ao movimento da carrugem, o pedaço da maçã que estava na garganta de Branca de Neve acabou saindo de sua boca, trazendo a jovem de volta a vida. Ao ver o príncipe Branca de Neve também se apaixonou por ele

Chegou o dia do casamento de Branca de Neve e do príncipe. A Rainha foi convidada para o casamento sem nem saber quem era a noiva. Ao chegar lá e ver que a noiva do príncipe era a sua enteada que ela pensava estar morta, ficou apavorada.
Ela tentou fugir, mas acabou sendo pega e julgada por Branca de Neve e pelo príncipe, e como castigo e punição pelos seus atos maldosos, ela foi forçada a dançar até a morte com sapatos aquecidos com Brasa


Enfim gente essa foi a verdadeira história por trás de uma das histórias que marcou nossa infancia e vimos que por trás dela existia uma história muito mais sobria e pesada.
Espero que tenham gostado e em breve tem mais

Bjs
Gaby